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Alcoólico em paz

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Autocontrole e foco em objetivos ajuda a lidar com emoções destrutivas

14 sexta-feira out 2016

Posted by Alcoólico em paz in AA, Al-anon e Alateen, Ciência, Cotidiano, Experiências pessoais

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11º Passo, 1º Passo, 2º Passo, 3º Passo, A.A., AA, Admissão, Admitir, Alcoólatra, Alcoólicos Anônimos, Alcoolismo, Análise, Auto-suficiência, Autoconsciência, Autocontrole, Autossuficiência, Auutoconsciência, Álcool, Bill W., Capacidade, Cérebro, cognição, Cognitivo, Companheiro, Conhecimento, Controle, Coragem, Décimo Primeiro Passo, Desafio, Doença, Doença Mental, Drogadição, Drogas, Emoção, Emoções, Escoha, Estudo, Foco, Foco interno, Habilidade, Madrinha, Marschmallow, Marshmallow, Meta, Narcóticos Anônimos, Padrinho, Percepção, Pesquisa, Primeiro Passo, Psicóloga, Psicólogo, Psicologia, Psiqiatra, Psiquiatria, Raciocínio, Recuperação, Rumo, Saúde, Saúde Mental, Segundo Passo, Segurança, sentimento, Stanford, Terceiro Passo, Teste do marschmalow, Teste do mashmallow, Vontade, Walter Mischel

Já de início deixo claro que esse “autocontrole” do título nada tem a ver com a autossuficiência, perigo muito bem lembrado no Terceiro Passo de Alcoólicos Anônimos (A.A.) e bem explicado por Bill W. quando escreve em “Os Doze Passos e As Doze Tradições”: “nada poderá ser feito com apenas a sua coragem e a sua vontade desassistida”. É bom que saibam, igualmente, que não sou profissional em saúde mental, mas apenas um alcoólico que na busca diária pela recuperação lê sobre o assunto, conversa com companheiros, faz análise, pensa um pouco e gosta de escrever. É dessa forma que eu melhoro minha recuperação e acho que ajudo outros iguais a levarem uma vida melhor.

Bem, vamos ao que interessa. Em um post anterior (Autoconsciência: saber como você se sente e por quê), percebi a importância do foco interno, do olhar para si mesmo, para a busca contínua pelo conhecimento de nossos sentimento e emoções. E essa (mesmo que tênue) autoconsciência nos permite que tenhamos uma cera capacidade de controle sobre nossas escolhas. Sim, porque mesmo que demos com segurança o Primeiro Passo de A.A., admitindo a perda do controle sobre nossas vidas, ainda seremos nós quem teremos que tomar as decisões. Mesmo que viemos a acreditar em um Poder Superior (PS) e entreguemos nossa vida e nossa vontade em Suas mãos (2º e 3º Passos), na hora de tomarmos uma atitude, somos nós quem devemos decidir. E isso parece estar bem claro no Décimo Primeiro Passo, no qual rogamos ao PS apenas o conhecimento de sua vontade e forças para realizá-la.

E uma habilidade interessante de desenvolvermos é a capacidade de mantermos nossa atenção em nossas metas (se não as têm, recorra ao seu padrinho/madrinha e estabeleça algumas). No meu caso é bem difícil vagar pelos dias sem rumo para o qual devo firmar meu leme. Sempre precisei de um padrinho, embora seja somente agora, após quase 20 anos de desgaste, que consegui encontrar um. Bom… essa capacidade de mantermos osso olhar em objetivos claros é chamada de controle cognitivo. Cognição é o processo mental de percepção, na prática, nosso raciocínio. Sim, já li alguns artigos e há muita dissertação de mestrado e tese de doutorado, etc. falando do processo cognitivo, do raciocínio, da lógica particular tanto de alcoólicos quanto de dependentes químicos de outras drogas. Mas o que quero frisar aqui, quando falo de autocontrole, tem a ver com nossa dificuldade (quase incapacidade) de postergar gratificações.

Você já deve ter lido sobre ou pelo menos ouvido falar do “teste do marshmallow”. Aquele experimento feito na década de 1970 na Universidade Stanford. Um psicólogo chamado Walter Mischel basicamente colocou crianças da turma da pré-escola em frente a guloseima e impunha a regra de que, se ela ficasse por um determinado tempo olhando para o doce sem comê-lo, ganharia outros mais. Porém, se não conseguisse se manter afastado do marshmallow, ficaria apenas com aquele que comeu. Bom, o teste teve suas variações ao longo do tempo e dezenas de crianças foram observadas até a idade adulta (blá-blá) e aqueles que conseguiram se conter se deram melhor na vida (blá-blá) e… tinham mais determinação no que faziam, foco em suas metas, objetivos bem definidos e assegurados em suas vidas.

Pois é aí que eu proponho o desafio de fazermos o caminho contrário! Já que temos dificuldades em postergar nossas satisfações (bebemos todas/usamos tudo), quem sabe escolhendo objetivos concretos, traçando metas (ou seja, fixando prazos) reais, apurando/trabalhando nosso foco, podemos alcançar maior nível de autocontrole. Uma habilidade ótima para se tornar, mesmo que inata, intrínseca, natural. Acredito que com um bom padrinho/madrinha servindo de base isso é bem possível.

Mas uma coisa muito interessante é que esse controle cognitivo, de acordo com estudos e pesquisas, é uma característica encontrada em pessoas que conseguem lidar melhor com suas emoções destrutivas. É como se fosse um bônus. Parece que o cérebro usa os mesmos mecanismos que processa as atitudes de autocontrole para que o sujeito tenha melhor ânimo, maior positividade, vontade de ser feliz. Legal, né?! Exercitamos nossa boa relação com escolhas imediatas e ainda recebemos uma forte motivação natural.

Acho que vale a pena tentar. É um bom exercício de recuperação (a meu ver, é claro). Só mais 24 horas… Só por hoje… e nosso bônus vai aumentando. Qualquer um de nós sabe o quão bom e valioso é mais um dia em recuperação. Vamos em frente! Vamos?!!


Escrito pelo editor de Alcoólico em Paz. A reprodução é livre desde que citada a fonte e indicado link para o texto original.

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Autoconsciência: saber como você se sente e por quê

10 segunda-feira out 2016

Posted by Alcoólico em paz in AA, Cotidiano, Espiritualidade, Experiências pessoais

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12 Passos, AA, Admitimos, Admitir, Alcoólicos, Alcoólicos Anônimos, Alcool, Alcoolismo, Alegria, Autoconsciência, Clareza, cognição, Cognitivo, Consciência, Controle, Decisão, Decisões, Dependência q, Doze Passos, Drogadição, Drogas, Emoções, Emocional, Equilíbrio, Espiritualidade, Estudo, Ferramenta espiritual, Infância, Intimo, Inventário, Inventário Pessoal, Liberdade, Liberdae, Motivação, Pensr, Percepção, Poder Superior, Reações, Realização, Reconhecimeto, Recuperação, Reparações, Responsabilidade, Sentimentos, Sonhos, Terapeuta, Terapia, Tristeza, Valores

Não sei das outras pessoas, mas nós alcoólicos (e acredito que também dependentes de outras drogas) carecemos de aulas de alfabetização emocional. Muitas delas. Adultos mais ou menos normais parecem ter noção dos seus sentimentos. Mais: parecem também saberem, com certa segurança e boa dose de equilíbrio, por que suas mentes ou seus corpos estão reagindo de tal maneira. Nós (ou, acredito, pelo menos a maioria) parecemos não termos essa percepção interna básica, geralmente aprendida na infância.

Bom, mas agora o estrago já está feito. Nosso negócio é consertar. Buscar soluções. Eu faço terapia, mas acredito mesmo é na espiritualidade (que possivelmente me faça pensar e estudar minha existência e meus sentimentos mais do que qualquer terapeuta). Espiritualidade essa que é a base da recuperação, de acordo com os Doze Passos de Alcoólicos Anônimos (A.A.). E é com eles servindo de ferramenta que podemos realizar uma tarefa muito importante e séria em nossas vidas: nomear nossos sentimentos. Ter clareza (por menor que seja) de nossas emoções, do que ocorre em nosso íntimo, é fundamental para que consigamos tomar decisões sóbrias, lúcidas. Em outras palavras: parar de pensar besteira e de fazer bobagem! Porque fazer reparações é preciso, mas viver para isso é masoquismo. Por isso é que procuramos rogar por sanidade ao Poder Superior. Rogar pelo caminho vivo e lúcido da sanidade. E parece ser bem fácil perdermos o rumo quando não somos capazes de reconhecer e administrar minimamente nossas emoções.

Dar atenção a esse mundo interior, com seus defeitos e qualidades, alegrias e tristezas, ânimos e angústias, é que nos capacita a termos um pouco de controle de nós mesmos. Sim, porque o Poder Superior é quem deve estar no comando, mas quem tem de interpretar seus desígnios e agir somos nós. Esse foco interno, tão solicitado, por exemplo no Décimo Passo (“Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente”) nos faz reconhecer o terreno no qual edificamos diariamente nossas obras. Nos dá noção para tomarmos pequenas ou grandes decisões que influenciarão nossas vidas tanto em curto ou longo prazos.

Mas nem é sobre tomada de decisões o mote desta reflexão que faço. Penso puramente no olhar para dentro de nós mesmos. Acho que é assim que podemos entrar em sintonia com o que e mais importante para nós. Em consequência, temos um contato bem claro com os interesses que nos motivam. Ato contínuo, temos lucidez para fazer escolhas que abrandem nossos sofrimentos e acendam nossas alegrias (porque elas existem). E o mais interessante é que essa se torna uma motivação intrínseca, que vem de dentro. Isso aumenta a possibilidade de que, com o tempo, passemos a agir e pensar com o que poderia chamar de responsabilidade emocional, de viver em sintonia com o que é realmente importante para nós, de estabelecer práticas condizentes com nossas crenças e valores que nos aliviem e impulsionem ao mesmo tempo.

O olhar atento e constante para nossas emoções nos permite essas novas experiências (acho que prazerosas em sua maioria). Nomeando nossos sentimentos passamos a perceber o que queremos cultivar em nossas vidas e por quê. Essa competência para entrar em sintonia comigo mesmo e com o que importa para mim é o que estou tentando aprender. A vida passa e agora já consigo ver algumas coisas acontecendo. É como se eu começasse a imaginar/compreender/sentir que tenho um certo leme interno e que posso colocá-lo em direção aos meus valores. E tudo parece florescer quando o trabalho é bem feito.

Há poucos dias estou praticando essa consciência observadora e tentando ponderar meus pensamentos, principalmente nos momentos mais intolerantes, críticos, raivosos até. Tem dado certo. Dá para perceber que já controlo boa parte dos impulsos antes de agir. Esses momentos de pausa passaram a ser um bálsamo, um pouquinho de liberdade para escolher, para administrar as emoções e impulsos em vez de ser terrivelmente controlado por eles.


Escrito pelo editor de Alcoólico em Paz. A reprodução é livre desde que citada a fonte e indicado link para o texto original.

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Larga o joystick!

14 terça-feira abr 2015

Posted by Alcoólico em paz in AA, Al-anon e Alateen, Cotidiano, Experiências pessoais

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1º Passo, 2º Passo, 3º Passo, AA, Aceitação, Alcoólicos Anônimos, Angústia, Bíblia, Controle, Cotidiano, Desespero, Despertar, Despertar Espiritual, Deus, Espiritualidade, Família, Fé, Fundo de poço, Grão de mostarda, Honestidade, Humildade, Jesus Cristo, Joystick, Medo, Mente Aberta, Poder Superior, Primeiro Passo, Recuperação, Sanidade, Segundo Passo, Sobriedade, Tarefas, Terceiro Passo

Faz pelo menos três semanas que não escrevo. Isso não significa que minha recuperação está comprometida. Ao contrário, tenho feito muito por ela nessas últimas tantas 24 horas. Graças ao Poder Superior, não tenho sentido angústia alguma no enfrentamento de uma das minhas grandes questões pessoais: o gerenciamento de minha vida material. Daqui 14 dias, completo seis meses de sobriedade e parto para outra etapa. Neste meu primeiro ano de recuperação, o período dos 90 aos 180 dias é dedicado a colocar em dia minhas finanças (pelo menos organizá-las) e, de uma vez por todas, deixar de ter medo de fazer o que deve ser feito, o que toda a pessoa normal faz em seu cotidiano.

Cresci observando medo, angústia, desespero até, de fazer coisas relativamente simples, coisas que deveriam ser feitas com natural tranquilidade. Depois de adulto, declaração de imposto de renda, pagamento de IPVA, e outras tarefas que se faz uma vez por ano já eram o suficiente para tirar meu sossego por meses! Não vou entrar no rol de outras labutas, mas dá para se imaginar o pavor que sentia diariamente. Meu modo de “resolver” esses “problemas” era tornando-os mais amigáveis encharcando-os com álcool.

Ainda na minha primeira internação, há cinco anos, um consultor dizia: “larga o joystick!”. É até engraçado, mas apenas ontem, depois de ter entendido que o controle de minha vida está nas mãos de um Poder Superior, graças ao despertar espiritual, é que lembrei daquele conselho. Entendi o que o hoje amigo e companheiro José Pedro queria dizer. Ele condensava naquelas três palavras os três primeiros passos de Alcoólicos Anônimos. Quando admitimos que não temos o controle de nossas vidas, entendemos que um Poder Superior quer nos colocar de volta no caminho da sanidade e decidimos entregar nossa vida e vontade em Suas mãos, é que realmente largamos o joystick.

Dá ainda para resumir tudo em uma só palavra, bem curtinha em tamanho, mas infinita em significado: Fé! Como é que pode eu ter lido tantas vezes a afirmação “Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (Mt 17.20) e não a ter compreendido do fundo da alma?

Mesmo que você não seja alcoólico, que não tenha feito o Primeiro Passo de A.A. admitindo a impotência perante o álcool e que perdeu o controle sobre sua vida, acredito que seja pertinente fazer o Terceiro Passo: “Decidimos entregar nossa vida e nossa vontade aos cuidados de Deus, na forma que O concebíamos”. Quando precisamos fazer uma cirurgia, geralmente procuramos um cirurgião, quando precisamos fazer um tratamento de canal, buscamos um bom dentista, e assim por diante. Por que, então, não procuramos o melhor administrador para nossas vidas? Aquele mesmo que a criou e nos conhece mais do que nós mesmos?

Para encerrar, tem uma outra frase sobre fé de que gosto muito: “Fé é assim: primeiro você coloca o pé, depois, Deus coloca o chão”. Porém, sempre me neguei a dar esse salto no escuro. Somente depois de perceber que não me era facultado salto algum, pois já estava no escuro e no fundo de um poço foi que eu entendi a minha única opção em direção à vida. O meu salto foi para cima, em direção a uma Luz tão forte que, da mesma forma que o escuro, não me permite olhar além. Foi então que as coisas começaram a dar certo, somente quando permiti largar o joystick sem função que eu tinha em minhas mãos.

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Precisamos cuidar de nossa criança interior

19 quinta-feira mar 2015

Posted by Alcoólico em paz in Al-anon e Alateen, Ciência, Cotidiano, Experiências pessoais

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Caráter, Competências, Confiança, Consultores, Controle, Criança, Criança interior, Desafios, Desconforto, Dificuldades, Disciplina, Emoções, Enfrentamento, Erros, Estratégia, Exemplo, Ferramentas, Ferramentas Espirituais, Gratidão, Habilidades, Independência, Medos, Mentalmente fortes, Mente Aberta, Negatividade, Paternidade, Positividade, Potencial, Profissionais, Psicologia, Psiquiatria, Recuperação, Resiliência, Responsabilidade

O alcoolismo, assim como dependência química de outras drogas, tem como característica ser uma doença de pessoas que têm problemas com suas crianças interiores. Certa vez, um psicanalista me disse que eu deveria “ser pai de mim mesmo” e começar a me amar realmente. O próprio programa de Alcoólicos Anônimos incentiva a adoção de um padrinho para ajudar na caminhada…

Bem, o fato é que acredito ser de suma importância nossa reflexão sobre nossas angústias, principalmente aquelas que sentimos desde a infância. Acredito que muitos de nós poderíamos estar mais bem firmes em recuperação se tivéssemos vivido nossa infância de forma diferente. E isso não sou apenas eu, um leigo em psicologia, psiquiatria, etc. que falo, são profissionais da área e também consultores especialistas em dependência química.

Pois encontrei um artigo simples e direto que pode nos ajudar. Ele é dedicado a pais que estão criando seus filhos. Podemos (devemos) usar essas dicas para nos orientar na caminhada da recuperação cuidando de nossas crianças interiores.

Segue:

10 dicas para criar filhos mentalmente fortes

Crianças mentalmente fortes estão preparados para os desafios do mundo. Elas são capazes de resolver problemas de forma produtiva, se recuperar de frustrações de forma eficaz, e lidar com as dificuldades com competência. Ajudar seus filhos a construir força mental é equipá-los com a ferramenta necessária para lidar melhor com os desafios da vida – tanto grandes quanto pequenos. Crianças mentalmente fortes não reprimem suas emoções. Elas também não se tornam teimosas ou tratam os outros de maneira rude. Em vez disso, desenvolver a força mental se trata de construir resiliência e ajudar a criança a ter a confiança necessária para atingir seu pleno potencial.

Ajudar as crianças a desenvolverem força mental exige uma abordagem em três vertentes: ensina-los a substituir pensamentos negativos por pensamentos mais realistas, ajudando-os a aprender a controlar suas emoções para que suas emoções não os controlem e mostrar-lhes como se comportar de forma produtiva, apesar das circunstâncias.

Existem várias estratégias de paternidade, técnicas de disciplina, e ferramentas de ensino que podem ajudar as crianças a crescerem mais fortes. Aqui estão 10 estratégias para ajudar seu filho a construir a força mental:

1. Ensinar habilidades específicas

A disciplina não é uma questão sobre como punir, mas de como ensinar. Olhe para o mau comportamento do seu filho como uma oportunidade para ensinar-lhe habilidades específicas, tais como resolução de problemas, controle dos impulsos, e habilidades de auto-disciplina. Essas habilidades vão ajudar seu filho a se comportar de forma produtiva, mesmo quando ele estiver diante de circunstâncias difíceis.

2. Deixe seu filho cometer erros

Permita que seu filho aprenda algumas lições de vida importantes por seus próprios erros. Ensine seu filho que os erros fazem parte do processo de aprendizagem para que ele não se sinta humilhado, ou envergonhado, para tentar de novo. Permita as conseqüências naturais quando for seguro fazê-lo e fale sobre como é possível evitar cair no mesmo da próxima vez.

3. Acalme a negatividade

É difícil para as crianças se sentirem mentalmente fortes quando estão sendo bombardeadas com humilhações ou quando estão antecipando alguma desgraça. Ensine seu filho a silenciar a negatividade e pensar de forma mais realista. Olhando para os obstáculos inevitáveis da vida de forma realista, mas otimista, ajuda as crianças a se sentirem mais seguras.

4. Ajude seu filho a enfrentar seus medos

Se o seu filho evita coisas que são assustadoras, ele nunca vai ter a oportunidade de ganhar confiança em sua capacidade de lidar com o estresse. Se seu filho tem medo do escuro, ou não quer desafiar a si mesmo para tentar coisas novas, ajude seu filho a enfrentar seus medos. Quando as crianças enfrentam seus medos com sucesso, ganham confiança para sair de suas zonas de conforto e crescerem mais fortes.

5. Permita que seu filho se sinta desconfortável

Embora possa ser tentador ajudar uma criança em dificuldades, resgatando-a da angústia só irá reforçar a ela que ela é impotente. Se seu filho estiver se sentindo frustrado com o seu dever de matemática, ou estiver com dificuldades para resolver uma discussão com um amigo, deixe-a experienciar algum desconforto e lhe dê a oportunidade para resolver o problema de forma independente. As crianças podem construir a força mental com sucesso aprendendo que podem lidar com suas emoções.

6. Concentre-se na construção do caráter

As crianças precisam de uma bússola moral forte para ajudá-las a tomar decisões saudáveis. Trabalhe duro para incutir valores em seu filho. Crie oportunidades para dar as lições de vida que reforcem seus valores. Por exemplo, enfatize a importância da honestidade e da compaixão, em vez de ganhar a todo custo. Crianças que entendem seus valores são mais propensas a fazer escolhas saudáveis – mesmo quando os outros discordem de suas ações.

7. Faça da gratidão uma prioridade

A gratidão é um remédio maravilhoso para auto-piedade e outros maus hábitos que podem minar a capacidade do seu filho de ser mentalmente forte. Ajude seu filho a reconhecer toda a sua sorte no mundo, de modo que mesmo em seus piores dias ele possa ver que tem muitos motivos para se sentir grato. A gratidão pode melhorar o humor de uma criança e incentivar a resolução proativa de problemas.

8. Afirme responsabilidades pessoais

Construir força mental envolve aceitar a responsabilidade pessoal. Permita explicações – mas não desculpas – quando seu filho cometer um erro ou se comportar mal. Corrija o seu filho se ele tentar culpar os outros pela forma como ele pensa, se sente ou se comporta.

9. Ensine habilidades para controle das emoções

Construir força mental requer que a criança tenha uma consciência aguda de suas emoções. Não se trata de suprimir seus sentimentos, mas de escolher formas saudáveis de lidar com esses sentimentos. Ensine seu filho a lidar com emoções desconfortáveis como a raiva, a tristeza e o medo. Quando as crianças entendem seus sentimentos e sabem como lidar com eles, estarão mais preparados para lidar com os desafios.

10. Seja um modelo de força mental

Mostrar ao seu filho como ser mentalmente forte – em vez de dizer a ele – é a melhor maneira de incentivá-lo a desenvolver a força mental. Fale sobre seus objetivos pessoais e mostre ao seu filho que você está tomando medidas para crescer mais forte. Faça do auto-aperfeiçoamento uma prioridade em sua vida.


Fonte: About parenting traduzido e adaptado por Psiconlinews

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